28.1.10

oficialismos


depois de ler o blog de uma pessoa que conheci por estes cursinhos de inglês da vida (confira aqui, vale muito a pena), realizei muitas coisas sobre o que está por vir neste ano.
bom, pra quem não sabe, e mesmo os que sabem, em meados de abril este moço que aqui vos escreve estará alçando suas asinhas para a europa.
sim, numa onda de não saber o que fazer da vida resolvi dar um pulo bem grande e enfrentar de frente uma boa e velha realidade.
o destino? bom, disso a gente fala mais tarde. queria mais era escrever um pouquinho sobre o que se passa na minha cabeça. e de repente escrever pra mim mesmo.
quando eu decidi me meter nessa bagunça toda, tenham certeza de que a minha cabeça andava três vezes mais bagunçada do que poderia ser ir viajar. a decisão na verdade foi uma troca feita com a minha mãe, que posso dizer, tem sido a minha grande apoiadora na maioria dos momentos e quem está me ajudando financeiramente. ela me ofereceu uma outra coisa, que claro, iria ajudar muito no meu dia a dia e que iria, de qualquer forma, fazer com que a minha vida mudasse. porém pensei um bocado e vi que valia mais a pena tentar algo novo e sair dessa minha rotina, que eu já tinha em mente que iria durar pra sempre.
decidi: vou viajar e pronto.
até o momento onde tu decide que vai fazer alguma coisa tudo é lindo. e eu, claro, como bom virginiano, não poderia deixar de analisar com um pouco mais de profundidade a então decisão. e no fim descobri que eu poderia ser um ótimo psicólogo: o meu problema até hoje em relação à vida era esse; nunca conseguia decidir nada.
a decisão sempre me faz excluir toda e qualquer outra possibilidade que possa haver. meio complicado de enteder? vem que eu te explico.
cena: três ou quatro seres dentro de um mercado vendo algo para comer. fulano quer pizza, fulana quer batata frita, siclano quer churrasco e por mim qualquer coisa tava boa e não me sentia à vontade de decidir pelos outros. sempre fui passional em relação às outras pessoas: o que os outros queriam estava bom pra mim também.
a ideia de fazer uma escolha na vida foi meio aterrorizante no início. aliás, de início ela era linda, mas por trás ela estava vestida para matar. foi quando eu comecei a sentir medo. depois ela se tornou aceitável, tanto por que eu aprendi a lidar com a ideia de uma forma mais real e racional. mas aquele aperto no peito foi se tornando mais forte e constante. aí veio o dia de ter de trancar a faculdade pra não perder o vínculo. nossa, quanta dor. é a escolha realmente tinha sido feita. pelo menos algo eu tenho de bom: se eu quero e decidi, eu vou e faço e com o prazer de fazer o melhor.
sobre amigos e sentimentos mais profundos, aguardem...

*foto: deste blog

[rafa começa a concretizar o fato de ir embora em sua cabeça. lista seus transtornos mentais em momentos de desabafo e deixa o destino no seu próprio rumo]

3 comentários:

Rafa disse...

te joga Rafita!! sábia decisão, na hora certa.

torcendo por ti aqui de sampa.

abção
rafa

Di disse...

Não é que tá chegando a hora!
O.o

começo a me preocupar e passar aquele filme na cabeça...

alice disse...

eu ja tive a minha crise rsrsrs

a distância é super relativa, e de alguma forma estaremos próximos...

desejos? coragem!