22.4.09

aleluia

jai ho - the pussycat dolls



gostei bastante e resolvi compartilhar.


ok, já tá meio enchendo o saco essa história de índia pra todo lado, mas a música é legal.

19.4.09

caio na pobreza

cena:

toca o telefone. estou com os fones no ouvido. percebo o celular tremer no colchão da minha cama. 
penso: é ela! é a pessoa!
- oi, alice! 

não, não era a pessoa.
graças a deus, amigos te deixam melhor que qualquer outro (in)feliz.
momento idiota do dia on, ou como diria o rafa, já citando caio fernando abreu, momento de pobreza alagoana.


[rafa passa seus finais de semana numa onda de vai-não-vai sem fim e escreve aqui depois de conversas phiníssimas]
[foto: www.pimigas.blogger.com]

11.4.09

futebolês

'meu time perde, meu time ganha. e a poupança bamerindos continua numa boa...'

ultimamente essa onda futebolística tem meio que tomado conta do meu dia a dia.

clássicos jogos disputados não só dentro de campo, mas principalmente fora dele. é aquela onda de emoção sair ali na queridíssima cidade baixa e ver uma onda de pessoas, todas vestidas com suas cores prediletas (total mensagem subliminar sobre para qual time se torce).


tem de tudo. podemos ver gente educada, outras nem tanto outras ainda, sem educação alguma. tem gente no bar que grita, tem gente que chora na rua mesmo. tem gente em pé, tem gente sentada no cordão da calçada. tem garçom que fica parado, olhando fixamente pra tv, com uma bandeja cheia de copos e garrafas por serem entregues pr'aquela multidão. tem motorista que nem presta atenção na sinaleira que acaba de abrir; melhor ainda é ver que as buzinas até demoram a começar: estão todos hipnotizados pela voz que vem do rádio numa velocidade quase como se estivéssemos ouvindo algo em russo.


a cena é: eu, em pé, na frente de um bar atrulhado de gente. por motivos maiores, não pude por a minha camiseta azul (vide acima algo sobre mensagem subliminar), mas o sentimento era sempre quando as listras corriam pra mais próximo do gol adersário. sempre fui bem aí pros meus preceitos de futebol: meu time, amo, torço, vou ao jogo quando posso e vejo na tv na mesma medida. passou disso, futebol=futilidade. mas não consigo deixar de lembrar que nesse domingo em pé, na frente do bar... eu me senti um ponto ínfimo na multidão das ruas. vi que há tantas coisas nesse mundo que poderiam ser mais úteis à humanidade se as pessoas tomassem parte por elas. but, not! o futebol vence. e não há como negar - também sou vencido. às vezes me dou ao luxo de pensar que posso ser melhor que muita coisa. mentira, boa e da pura.

primeiro analisei todo o contexto geral: eu realmente estava na frente de um bar, torcendo (pra não dizer sofrendo). ao invés de estar em casa fazendo algo mais inteligente, culto, ou mesmo prático, sei lá, estudando. mas não! tive um 'atraque motal' sobre a minha situação naquele momento. e eu realmente estava ali. no sentido literal, não quando como a gente vai pra aula, só em corpo presente. naquele momento minha mente e meu corpo estavam fundidos com os das outras milhares de pessoas que no mesmo horário que eu, estavam parados, esperando o apito final.


e é incrível! a vibração. a adrenalina. os atos impensados ('passa essa bola, infeliz!'). e o arrepio. ah! a melhor parte. mesmo ouvindo um hino rival, é lindo ver que é possível termos pessoas, e ali, não importa cor, não importa sexo, não importa idade, tamanho, tamanho do pé, função social, altruismo, crenças; todos, e eu saliento todos, estão unidos num uníssono cantando a mesma música, com um mesmo objetivo: torcer. é maravilhoso o coral que se forma, sem nenhum regente, sem nenhuma banda. mas a música e o sentimento fazem com que se consiga o som perfeito, a harmonia tão requisitada por muitos músicos. e é tudo amador!

nesse caso, eu agradeço ao futebol. faço uma grande saudação aos criadores, aos jogadoes, aos técnicos e todos que fazem com que o futebol seja ainda a grande paixão nacional. mas agradeço por me permitir entender que essa outra forma de expressão popular deixa margem pra esperança. esperança na igualdade. foi vendo uma cena banal que eu me dei conta que ainda há sim o que se fazer com o mundo. há ainda uma forma de mostrar a todos que todos são um só, um mesmo, num planeta gigante. e isso dá um orgulho danado. eu realmente posso pensar que ainda há no que acreditar. nesse momento é o futebol que une, e quem sabe do futuro?

e nisso me despeço contrariando uma amiga (descrente na humanidade) minha: 'não e., a gente pode confiar sim nas pessoas e no mundo. só temos que achar aonde estão as nossas pessoas e o nosso próprio mundo!'


[rafa é gremista e fica emocionado ao escrever sobre qualquer coisa, triste porque seu time perdeu. mas continua caminhando e escrevendo a mesma idealização sempre que seu subconsciente aceita trabalhar.]

5.4.09

meu bem, dance!

legalzinho e dançante. trip it!